A dor representa uma sensação desagradável causada na maioria das vezes por algum trauma mecânico forte o suficiente para lesionar alguma estrutura. A sensação dolorosa é captada por receptores nervosos presentes na superfície do pele e conduzida até o sistema nervoso por dois tipos de vias principais. A via rápida que conduz dor agora, e a via lenta que conduz dor crônica.
No cérebro a informação de dor alcança áreas cerebrais específicas capazes de interpretar a mensagem e estimular a produção de neurotransmissores analgésicos como endorfina, serotonina e dinorfina. A liberação dessas substâncias dependem muito das características temperamentais do indivíduo, bem como do tipo de lesão. Normalmente todas elas estarão em circulação até 30 minutos após a lesão.
O corpo humano organiza-se de uma forma muito interessante sua estrutura para delimitar a área dolorosa, protegendo-a de agravamentos. Esse modelo de trabalho é conduzido pelo sistema musculoesquelético que altera sua organização no espaço para providenciar contrações dos músculos ao redor para assim alterar sua posição e possa proteger a região.
Nesse movimento em busca de proteção o corpo assume a postura ideal para diminuir possíveis outros danos, mas também orienta suas contrações de forma desequilibrada, levando a mudança de postura e comprometimentos secundários se caso a lesão primária não for tratada.
No caso, quanto mais o tempo passa maior será os danos secundários e consequentemente mais difícil será o tratamento. Levando essa consideração em conta é possível entender o corpo humano de outra forma. Essa meneira de entender seu funcionamento serve para explicar como as emoções criam suas ramificações fisicamente e acabam interferindo no processamento de sinais analgésicos.
Muitos tratamentos tornam-se frágeis e não conseguem seus efeitos exatamente por que a maioria dos profissionais não estarem atentos a essa demanda, ou simplesmente considerarem que o corpo é simplesmente uma máquina de carne e osso. Essa forma de lidar com a realidade nos coloca diante de alguns paradigmas que com certeza separam os profissionais no tempo.
O passado e o futuro se encontram no presente para serem os juízes de sua escolha no qual dependerá de sua vontade para saber qual caminho tomar. Se você profissional, estudante ou curioso ainda não entendeu minha proposta eu explicarei com mais enfâse: nessa Nova Era a única coisa que importa é o resultado eficiente do seu trabalho, se isso não acontecer o tempo se encarrega de mostrar o quanto a forma materialista de pensar precisa de ajustes mais do que urgentes.
E esses ajustes estão a sua disposição em diversos meios pagos ou não. Mas o que importa aqui ainda não é isso, o que preciso que entenda exatamente agora é, você acredita ou não que o corpo humana possa ser através da dor fonte segura de AUTOCONHECIMENTO?
